quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Chegando em Bue

Vou começar do começo (risos)!
O voo até a capital porteña costuma ser rápido, dependendo - é claro - de onde você irá partir.
Você tem duas escolhas de chegada: Aeroparque ou Ezeiza.
O Aeroparque fica no centro de Buenos, mas é um aeroporto pequeno, usado (em regra) para voos domésticos.
Já Ezeiza fica há 30 minutos da cidade e tem um dos melhores Duty Frees do mundo na saída.
Minha escolha foi Ezeiza (pelos motivo óbvios: comprinhas!).
Com o traslado já contratado aqui no Brasil, a chegada é tranquila, sem correria para orçar táxis e sem risco de superfaturamento. 
Além de que contratar o transfer com uma agencia no Brasil tem o bônus de que o guia que te leva até a cidade da dicas e noções gerais que são super valiosas.


Dica: procure pegar um voo que chegue ainda durante o dia pra conseguir trocar reais por pesos no aeroporto!! O Banco de La Nación estava fechado quando chegamos, às 23h30min!!

Voltei!!

Oi, gente!!
Minha ida a Bue aconteceu em 02 de janeiro e voltei em 07 do mesmo mês.
Foi tudo ótimo e agora eu volto pra cá para contar tudo, dar dicas preciosas, enfim, tudo que um viajante quer saber antes de viajar!!


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Hard Rock Cafe

Um dos lugares que eu estava mais ansiosa para conhecer era o Hard Rock, por ser uma rede mundial e muito comentada não tinha como não ficar curiosa.
O restaurante/bar em si dispensa apresentações, mas vou definir como eu vejo: é um estabelecimento temático - tudo é rock'n roll - e com comidas ótimas.
Em Buenos Aires fica dentro do Buenos Aires Design, na Recoleta, por isso nosso roteiro no dia foi Cemitério da Recoleta, feira de artesanato e almoço no HRC. 
Logo antes do restaurante está a loja, cheia de artigos da marca Hard Rock. É interessante, tem de tudo (camisetas, copos, chaveiros...) mas os preços são altos.


Como já disse, a temática é o Rock, então a decoração é tudo sobre o tema. Discos, guitarras, pratos de bateria, fotos e miniaturas de músicos famosos e vários outros itens estão espalhados pelo salão, do teto ao chão.


O salão é bem amplo, mas mesmo assim vive cheio (tivemos que aguardar uns 20 minutos). No bar há uma bancada enorme lembrando uma guitarra, um dos destaques da casa.


Já a parte alimentar, tem pratos para todos os gostos, mas nós experimentamos um lanche bem americano com carne enorme e batatas fritas.
Os preços são bons, acho que por esperarmos preços exorbitantes, estar no preço médio de BsAs foi considerado bom. 


Vale muito conhecer e já está no meu roteiro para a próxima viagem.

Para saber mais acesse o fórum Falando de Viagem, que tem um bom relato do lugar incluindo valores dos pratos.

Serviço:
Av. Pueyrredón y Libertador/Buenos Aires Design
Horário do restaurante: Segunda a Qui, das 12h à 01h. Sexta e Sábado, das 12h às 03h
Telefone: +54-11-4807-7625

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Perigos do taxi em Buenos Aires

Reprodução do post do blog Mala Pronta entitulado "5 golpes de taxistas em Buenos Aires".

Foto destaque: Daquella manera/Flickr

Os taxistas em Buenos Aires têm algumas peculiaridades. Eles facilmente rejeitam clientes, seja por estes estarem com muitas malas ou não irem muito longe. E o “jeitinho brasileiro” (arriscado, por sinal) dos nossos taxistas, que não vêem problema em acomodar até quatro pessoas no banco de trás, não cola com os argentinos. Todos vão dizer a mesma coisa: “no y no”. E não tem jeito mesmo, chame logo dois taxis e economize tempo.

Mas cuidado! A seguir estão os 5 golpes mais comumente aplicados em turistas na capital portenha:


1 – Golpe das notas falsas/engano
O passageiro chega ao seu destino e, ao pagar, dá uma nota de $ 100. O taxista recebe a nota e vira-se para a frente em seu banco. Segundos depois, ele volta-se para o passageiro, dizendo que a nota é falsa (ou que tem um rasgo e que não pode aceitar). O passageiro, confuso, sente-se obrigado a pagá-lo novamente. Recebe a nota falsa e dá ao taxista outra nota, só então recebe o troco. O dinheiro que o motorista diz ser falso, no entanto, é muitas vezes verdadeiro – trocado no momento que o taxista se vira para frente.

Em variações deste caso, o taxista recebe os $ 100, vira-se para a frente, troca a nota e diz que recebeu uma de $ 10. Ou afirma ter recebido duas de $ 2 quando a corrida custa $ 12; ou duas de $ 5, quando custa $ 15.

Como evitar: Procure sempre ter dinheiro trocado antes de pegar um táxi. Verifique bem o valor de suas notas e se elas são realmente verdadeiras ao receber e ao pagar alguém. As notas falsas geralmente são feitas grosseiramente, em papel sulfite. Procure identificar alguns detalhes como a marca d’água, a mudança de cor de azul para verde no número do canto superior da nota, os triângulos em relevo para a identificação por cegos e os desenho dos bustos, também em relevo. Caso queira economizar tempo, use a caneta que detecta dinheiro falso.
No caso de ter certeza, não deixe de reclamar. Mas vá com calma.
É sempre bom contar o dinheiro na frente do taxista, e mostrar a ele que as notas não são falsas na hora da entrega.

Foto: Diego3336/Flickr


2 – Golpe da filha no hospital
Nesse golpe um taxista de mais de 60 anos, de barba branca, se mostra extremamente educado. Depois de um tempo de corrida, ele pede permissão para atender o celular que está tocando e começa a encenação: chora e diz que tudo ficará bem, que ele dará um jeito de arrumar o que for preciso. Ainda chorando, comenta com os passageiros que sua filha está morrendo e que precisa de dinheiro para comprar remédios caros (500 pesos ou mais) até o fim da noite. A história é levemente modificada de um caso para outro, mas a intenção é sempre a mesma: sensibilizar os passageiros para que estes doem dinheiro ao motorista. O taxista forçará a barra, dizendo que vai se matar se não conseguir salvar a filha, que é um péssimo pai. Seja forte! Deseje pêsames, pague o valor da corrida e caia fora.

Como evitar: Fique atento ao pegar um táxi na região do Jardim Japonês, o local de maior ocorrência desse golpe.

3 – Golpe da corrida dobrada
Um homem desconhecido aborda o turista dizendo que é taxista. Prestativo, ajuda a carregar as malas até o carro. Lá, avisa o valor da corrida, coloca os passageiros para dentro do taxi e arranca rapidamente.

Apenas um tempo depois eles notarão que existe uma terceira pessoa no carro, sentada no banco ao lado do motorista. A essa altura não haverá mais nada a fazer. Ao se chegar ao destino, o passageiro entrega o dinheiro combinado e o taxista diz que falta mais dinheiro – afinal o mesmo valor (98 pesos para uma corrida do Aeroporto Ezeiza até o centro de Buenos Aires, por exemplo) deve também ser pago à outra pessoa. Com medo, os passageiros acabam pagando duplamente para poderem sair logo do taxi. Lembre-se: na dúvida, não embarque!

Como evitar: Procure taxis com a pintura de identificação (preta e amarela).
Local de maior ocorrência: Aeroporto Internacional de Buenos Aires (Ezeiza).


Foto: Guillermo Tomoyose/Flickr
Repare em detalhes como as cores amarela e preta, número de identificação e ponto de taxi credenciado.

4 – Golpes da corrida com preço fixo/taxímetro desligado/voltas desnecessárias
Se você está indo para Buenos Aires pela primeira vez ou não sabe exatamente o preço da corrida de um lugar a outro, não arrisque: use sempre o taxímetro! Alguns taxistas dirão que cobram $ 25, $ 50, $ 100 por todas as corridas. Outros tentarão arrancar do turista um preço muito mais alto do que geralmente é cobrado. Nesse caso é fácil escapar, é só perguntar se eles trabalham como preço tabelado antes de entrar no carro. Se trabalharem, tchau e benção.

Caso você esteja familiarizado com preços de corridas e for pegar taxi no Ezeiza com preço tabelado, sempre pergunte se a taxa de pedágio (peaje, em espanhol) está incluída. O Taxi Ezeiza (cuja “barraquinha” está localizada no próprio aeroporto) é uma boa escolha. A corrida é paga antes do embarque, evitando assim problemas com dinheiro falso, comparsas no banco do passageiro e choradeira de taxista. Além disso, se você ligar para a empresa um dia antes do seu check out, contratando o serviço de volta ao aeroporto, o taxi estará a sua espera no horário combinado – e a corrida ficará mais barata (mas só se você tiver usado os taxis deles na ida).
Também haverão aqueles taxistas espertinhos que desligarão o taxímetro.
Motoristas que dão voltas desnecessárias para chegar em um determinado lugar existem lá, aqui no Brasil, em todo o lugar. Novamente: não fique quieto nessas horas, mas seja cauteloso com o que irá falar.

Como evitar: Procure utilizar os serviços de empresas de taxi como a La Plata, os Radiotaxis e a Ezeiza, que são muito confiáveis e contam com motoristas cadastrados.


5 – Golpe da indicação de taxista
Após o passageiro dizer seu destino, o taxista começa com a conversa fiada de que o lugar já está fechado à aquela hora e que tem uma sugestão melhor. Normalmente os donos desse lugar melhor possuem acordos com o taxista, que recebe uma porcentagem por turista que ele leva até lá. Podem ser lojas, lanchonetes, bares e até bordéis. E caso você se mostre susceptível, o motorista poderá rodar de lugar em lugar, te levando a todos os estabelecimentos com os quais possui “convênio”.

Como evitar: Fique esperto! Se você não pediu a opinião do taxista, seja firme na sua decisão e não dê muito papo.
Com o conhecimento de como agem taxistas golpistas, é possível evitar a perda de dinheiro à toa. É sempre bom ter um “pé atrás” em um país estrangeiro, mas também é importante saber que a maioria dos taxistas são honestos. Das três vezes que minha família visitou Buenos Aires, só caímos em 1 golpe (o da corrida tabelada em $ 25, quando na verdade dava apenas $ 9) e não tivemos maiores prejuízos. Mas fomos bastante rejeitados por taxistas, e ter que ficar parando taxi por taxi não é o melhor passatempo. Aprendemos: na próxima vez, vamos ligar diretamente para empresas seguras e perguntar se aceitam excesso de bagagem ou se fazem trajetos curtos.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Jantar e tango na Esquina Carlos Gardel

A experiência completa do jantar e show na casa de tango é algo sensacional. Tem quem diga que não vale a pena, tem quem diga que vale mais is à uma milonga (tango para dançar, como ir numa gafieira ou num forró no Brasil), mas eu amei o passeio e já está nos nossos planos para a próxima viagem.

Minha experiência foi na Esquina Carlos Gardel:
Na esquina da travessa Carlos Gardel –batizada com esse nome em homenagem ao cantor- com a rua Anchorena, onde atualmente há uma estátua que o imortaliza, havia um restaurante que albergava os pitorescos personagens do mercado: “el Chanta Cuatro” (o Picareta Quatro). Testemunha muda de uma história única na qual Carlitos Gardel costumava se reunir com os amigos e parceiros para jantar, tresnoitar, cantar ou... simplesmente, ver o amanhecer.
“Chanta Cuatro” abriu suas portas pela primeira vez no ano de 1893, então sob a forma de restaurante e hotel para família, que contava com dois andares. Ao lado, possuía uma cancha de bocha para ser usada pelos visitantes. A abertura do estabelecimento foi praticamente simultânea à do velho Mercado do Abasto de Buenos Aires (mercado atacadista de verduras e frutas).
Hoje, mais de 100 anos depois, esta história volta, magicamente, a se repetir. “Esquina Carlos Gardel”, situada exatamente no mesmo prédio donde funcionava o “Chanta Cuatro”, une estas duas histórias autênticas e nos oferece uma alternativa inigualável e insuperável no que diz respeito a restaurantes temáticas de Tango.

O lugar é lindo, cada detalhe da casa traz um luxo para ser visto. O jantar é gostoso, com serviço à francesa e é composto por entrada, prato principal e sobremesa. As bebidas já inclusas - cerveja, refrigerante, água, vinho e café - são servidas realmente à vontade.


Já o show é incrível, dos dançarinos aos cantores, da banda no palco suspenso ao cenário e figurino impecáveis. O jantar e o show custaram USD140, mas o serviço de transporte do hotel-tango-hotel está incluso.


O jantar inicia às 20h30min e o show às 22h30min, com duração de 1h30min.
Valeu cada minuto e cada centavo, por isso voltarei para a mesma casa na minha próxima viagem. 

Serviço:
Aberto todos os dias das 10h00min às 22h00min.
Telefone: (5411) 48 67 63 63 
E-mail: info@esquinacarlosgardel.com.ar 

Calle Florida


No centro da cidade, cheia de lojinhas e ambulantes, é uma rua de pedestres (ou seja, carros não transitam nela).
A rua é super movimentada, mas flui bem, dá para andar tranquilamente. 
Bom, tranquilamente não é bem a palavra, já que pelo intenso movimento os batedores de carteira estão soltos ali, mas nada que manter a bolsa perto do corpo ou a carteira na bolso da frente, no caso dos homens, não resolva.


É na Florida que ficam localizadas a Galerías Pacifico e grandes lojas como a Falabella, loja de departamentos chilena, a Zara, já nossa conhecida, além de várias lojas locais de couro, cashmere e confecção. 


Sobre a Falabella posso dizer que é uma loja muito interessante, cheia de marcas conhecidas e também marcas locais e próprias da loja. Os preços dos cosméticos de marcas como MAC, Clinique e Dior é melhor que no Brasil, mas não ganha do free-shop.
São duas lojas na Calle Florida, sendo uma de cosméticos, roupas, bijuterias, etc. e a segunda de decoração, enxoval e outras coisas para a casa.
Serviço: Calle Florida 202, 343, 665.


Lá na Calle Florida também tem lojinhas da Todomoda, marca de acessórios muito fofa e barata.
É uma perdição para meninas e mulheres que gostam de se arrumar. 
Para terem uma ideia, quando estive lá, comprei dois anéis, uma faixa de cabelo e amarradores (gominhas, xuquinhas, elásticos... como queiram chamar) por uns 20 pesos. 
Serviço: Calle Forida 125, 182 e 335. 

É bom saber: se diz FlorÍda e não FlÓrida.

Quer saber mais? Site da Calle Florida

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Galerías Pacífico

O Shopping Galerías Pacífico é considerado um monumento histórico nacional por sua arquitetura e valor artistico. Fica entre a Calle Florida e a Avenida Córdoba.
As melhores marcas argentinas e internacionais estão lá, inclusive a única loja MAC PRO (a MAC, marca de cosméticos canadense é uma das mais utilizadas por maquiadores e desejadas por mulheres do mundo todo, tem sua linha PRO destinada aos profissionais da maquiagem) da América Latina.
Ainda conta com uma loja boa da MORPH, uma mistura de Tok e Stok e Imaginarium com preços mais legais.


Minha opinião: um shopping lindo com lojas chiquérrimas, que vale a visita para explorar o local, não pelas compras. 

Horários:
Segunda a sábado, de 10 à 21 horas 
Domingo de 12 à 21 horas